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terça-feira, 18 de maio de 2010

Sebastião Edmundo Wos Saporski

Rara cópia de foto de esposa do Pai de Imigração polonesa no Brasil Edmundo Sebastião Wos Saporski. Quando ele mediu terrenos na região de Morretes, foi mordido pela cobra muito venenosa "jararaca-açu". Não morreu, foi salvo pela uma índia dos Caijós, com qual depois casou. Maliciosos diziam que este casamento foi de gratidão não tanto de amor. Tinha muitos filhos, muitos terminaram escolas e foram bons cidadãos. Com sua esposa viveu até o fim da vida. Alguns dos descendentes dele visitaram nossa casa de cultura "Dom Polski" em Campo do Tenente. 


EDMUNDO SEBASTIÃO WOS SAPORSKI

Chamado "PAI" da imigração polonesa no Brasil. Um dos poucos documentos que existem, escritos por mão pelo PAI da imigração polonesa no Brasil. Antes de assumir cargo de agrimensor - pede Ministerio em Rio de Janeiro documentos necessarios. Como agrimensor ajudou traçar linha de trein entre Lapa e Rio Negro. por causa disto até Campo do Tenente deve a ele muito o que pouca gente sabe.
Documento "autêntico" escrito de mão, com lugar onde antes tinha selos e assinatura dele. Orginal deste documento fica nos arquivos de DOM POLSKI.

Uma dos fotos de Sebastião Edmundo Wos Saporski.




Sebastian Woś Saporski e o Padre Antoni Zieliński, em vista das crescentes dificuldades dos primeiros imigrantes em Santa Catarina buscaram informações sobre outras terras. Souberam alguma coisa sobre o Paraná. As intenções de mudança chegaram em breve a Blumenau, onde os chefes, alemães em sua maioria, viam a presença dos polacos, como possibilidade de os transformar em escravos brancos. Quando os dois líderes polacos solicitaram transferência para os campos de Curitiba, receberam sonoro e enérgico não. Apesar disso, Saporski não desanimou. Viajou até o Paraná, acompanhado de sua mãe adotiva. Sua intenção era conhecer o local e solicitar diretamente ao Presidente da Província do Paraná a transmigração de seus patrícios para as vizinhanças de Curitiba.
Saporski conversou com o vice-presidente da Província, Ermelino de Leão, em Curitiba que, no entanto, pouco pode fazer, pois o Presidente Venâncio José de Oliveira Lisboa, ao contrário das expectativas, queria fundar uma colônia em Assugüy, bem longe de Curitiba. Além disso, alguns habitantes da cidade quando souberam das pretensões do polaco, imediatamente de posicionaram contra a chegada de novas pessoas. Começaram a chamá-lo de forasteiro. Por sua vez imigrantes alemães já estabelecidos no Pilarzinho, há alguns anos e ciosos de sua cômoda posição e de seu privilegiado monopólio de serem os únicos fornecedores de produtos hortigranjeiros, temiam a concorrência dos novos colonos e por isso se posicionaram contra. Eram eles, osSchaffer, os Mueller e os Wolf que quase conseguiram mudar o rumo da história polaca em Curitiba. Saporski voltou frustrado a Santa Catarina, mas nem por isso, menos esperançoso de seus propósitos.
Meses depois, Saporski finalmente conseguiu a aprovação da transmigração. Não foi fácil, mas o governo da província acabou financiando parte das despesas de transporte e assentamento dos polacos de Brusque. Por este feito e outros atos ao longo de sua vida, ele acabou sendo reconhecido como o "Pai da Imigração Polaca no Brasil".


Texto copiado do Blog de Sen. Jarosinski.



Descendentes de Sebastião Wos Saporski visitando Dom Polski em Campo do Tenente.


Mais uma tatar-neta que trabalha em Curitiba no Museu, visitando canteiro de obras de Dom Polski em Campo do Tenente.

Com marido visitando mosteiro Trapista em Campo do Tenente.

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